Artigo

Cancro da Mama: prevenção e fatores de risco

10
2023
  • O cancro da mama é uma preocupação que diz respeito a todas as mulheres. Esta é uma das doenças mais comuns, que não faz distinção de idade ou género. Porém, também é uma das doenças com altas taxas de sucesso, quando detetadas atempadamente.

Fatores de risco, para além dos genes

  • O risco de cancro da mama aumenta significativamente com a idade, tornando-se mais comum em mulheres com mais de50 anos. No entanto, é relevante notar que mulheres mais jovens também podem ser afetadas por esta condição.
  • A presença de familiares de primeiro grau(mãe, irmã ou filha) com historial de cancro da mama pode aumentar consideravelmente o risco. Além disso, mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 são conhecidas por incrementar substancialmente a probabilidade de desenvolver a doença. É, por isso, imperativo comunicar este historial ao médico, permitindo um acompanhamento mais rigoroso.
  • É também importante salientar que mulheres que já enfrentaram o cancro da mama têm um risco mais elevado de recorrência. O acompanhamento médico regular, especialmente em quem tem historial familiar, é crucial para a deteção precoce de possíveis sinais.
  • Adicionalmente, fatores de estilo de vida como a obesidade, o consumo excessivo de álcool e a falta de atividade física podem acentuar o risco. Manter um peso saudável, limitar o consumo de álcool e praticar exercício físico regularmente são práticas que podem ajudar a reduzir essa probabilidade.

A prevenção ativa é indispensável

  • A prevenção do cancro da mama é uma responsabilidade compartilhada não só entre as mulheres, mas também pelos profissionais de saúde. Juntos, podem enfrentar este mal, com a devida informação, consciência e cuidados adequados:
  • ●       Fazer regularmente o autoexame às mamas é uma maneira de se tornar consciente das mudanças. No entanto, é importante notar que o autoexame não substitui os exames clínicos e a mamografia;
  • ●       O rastreio com mamografias é fundamental para a deteção precoce. As diretrizes podem variar, mas, geralmente, as mamografias anuais são recomendadas a partir dos 40 ou 50 anos, dependendo do historial pessoal e familiar;
  • ●       Se houver um histórico familiar significativo de cancro da mama, considerar aconselhamento genético pode ajudara avaliar o risco e tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prevenção.
  • A prevenção e a deteção precoce são cruciais para lidar com o cancro da mama. Conhecer os fatores de risco, adotar um estilo de vida saudável, assim como informar-se sobre o tema, pode fazer a diferença. Contudo, é de notar que cada pessoa é única, e a consulta regular com um profissional de saúde é fundamental para avaliar o risco individual.
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